Distúrbio alimentar sempre existiu, mas não há como negar que no último século os casos não só aumentaram, mas como tornaram-se mais evidentes. Uma da grandes hipóteses é a influência da exposição exagerada e do culto ao corpo que é vigente na nossa sociedade. Se com a televisão e a publicidade isso já era grande, com a internet e mídias sociais a exposição tornou-se exponencial.
Mês: novembro 2017
Ser magra ou ser feliz?
No último ano eu tenho falado menos de obesidade, e mais dos outros excesso: o excesso de restrição que vemos por aí. Pessoas que vivem em dieta, que sofrem a cada vez que passam por um espelho, que se machucam tentando mudar o formato de seus corpos. Recebo muito feedback positivo, mas uma pergunta que sempre volta e que me causa um aperto no coração é “mas como eu serei feliz se eu não for magra?”.
A tal da culpa
Sempre ouço a pergunta. O que fazer com a sensação de culpa depois de comer algo que não estava nos planos, seja porque o desejo falou mais forte ou por um quadro de compulsão. Nem vou entrar nos pormenores de cada caso. Apenas quero convidar uma reflexão. Mas por que culpa?
Comer Típico, Comer Transtornado e Transtorno Alimentar
Hoje em dia esses três termos se confundem muito, então vamos esclarecê-los. É importante lembrar também que o importante não é o rótulo da maneira que você come, mas sim o fato de você ter uma boa relação consigo, com a comida, e autonomia das próprias escolhas.
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